segunda-feira, 29 de junho de 2009

PLANO DE AULA

PLANO DE AULA

FILME: "ERA UMA VEZ"
TEMA: ESTIGMATIZAÇÃO
DIVERSIDADE: COMO VER E CONVIVER
CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS

OBJETIVOS:

. Comparar o modo de vida nas diferentes classes sociais;
. Debater sobre a realidade política e social do nosso país;
. Identificar as variantes da língua.


SÉRIE: 6º ANO AO ENSINO MÉDIO

CARGA HORÁRIA: Previsão: 8 aulas

METODOLOGIA:

. Selecionar músicas e fragmentos que retratem o mesmo tema do filme e apresentá-los;
. Ouvir músicas sem a letra ou distribuir letras de música faltando letras para que os alunos completem com palavras que sejam adequadas ao contexto;
. Assistir ao filme contextualizando-o;
.Previlegiar o diálogo através de atividades coletivas.
. Confecção de mural.

RECURSOS:

Som, cd, dvd, tv, xerox de fragmentos e músicas a serem trabalhadas...

FECHAMENTO:

Atividades avaliativas:

. Criação de paródias sobre o filme;
. Elaboração de textos utilizando dialetos da região onde mora;
. Criar uma narrativa usando variantes linguísticas;
. Confecção de um jornal conscientizando a importância de se conviver com as diferenças.

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EQUIPE: Nilcéa
Lamara
Eleonay

PLANO DE AULA

domingo, 21 de junho de 2009

A Pesca

Corte a vara deixando a ponta mais fina para amarrar a linha. Deixe a linha bem esticada e não se esqueça do anzol.
Coloque a isca, de preferência, a minhoca, atire o anzol sobre a água e tenha muita paciência. Faça silêncio, pois isso é fundamental. Não lute contra o tempo.
Quando sentir o arranco, prepare-se para tirar a vara da água e o peixe não escapar. Todo o cuidado é pouco, mas se ele for mais ágil que você, deixe-o livre e recomece, porque numa pesca a persistência é tudo.
Neuza Maria da Silva
Regina Maria de Moraes
Vanesca Silva Santos

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Curso Gestar (Programa Gestão da Aprendizagem Escolar)

1ªOficina

Objetivo: ●Identificar as diferenças e semelhanças na organização dos textos utilizados em diversos contextos de uso linguístico.

-Moleque, você sabe se a Ana me adicionou? Porque acho que ela não está legal comigo. Eu estou com saudades dela.

-E você, beleza? Novidades em casa ou na escola? Comigo tranquilo.

-Estou ficando com Joyce, beijando muito. Ela é demais...

-Meu, fica tranquilo a Ana está beleza contigo. Já te aceitou.

-Que tal a gente teclar hoje a noite e sair no final de semana para curtir.

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-Mlq, vc sabe se a Ana me add? pq achu q ela ñ está legal cmg. Eu estou com sauds dela.

-E vc bleza? Novis em ksa ou na escola? Cmg tranquilo.

-Estou ficando com Joyce, bejanu mto. Ela é d+...

-Meu, fika trankilu a Ana está bleza contigo. Já te add.

-Que tal agnt tc oje a noite e sair no final de samana p/ curtir.

Equipe: Nilcéa, Lamara, Eleonay, Ana Lúcia

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2ªOficina

Objetivo: Relacionar gêneros textuais, visando sua aplicação nos diversos meios de comunicação.

Tema: Casa (vender-comprar-trocar-roubar-tombar-alugar)

Aluga-se uma casa!

É uma casa muito jeitosa

com um bom teto e muito espaçada

todos podem entrar nela sim

devido a boa acomodação.

Também foi feita com muito zelo

muito requinte e dedicação

tem muitos cômodos, tão arejados,

tão confortáveis, tão agradáveis...

É uma casa tão desejada

e tão sonhada, tão encantada

na rua dos sonhos numero tal

pra se alugar e ter bom astral.


Equipe: Lamara, Nilcéa, Eleonay, Ana Lúcia


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3ªOficina

Objetivo: ● Reescrever o texto utilizando as diversas tipologias.

Tema: Pesca (Elaborar textos escolhendo uma das tipologias abaixo:)

-Narrativo, Dissertativo, Descritivo, Injuntivo, Preditivo.

Vai chegar o dia em que o anzol não encontrará mais o

azul anil do mar. Onde não existirá mais o tempo nem o silêncio

para o peixe. Onde a agulha vertical não conseguirá mergulhar sua

linha nas águas espumantes.

A fisgada com seu arranco, rasgando o peixe, abrindo a água,

a chaga, o anzol, não deixará mais o peixe na areia sob o sol.

A pesca não será mais vista.


Equipe: Eleonay, Lamara, Nilcéa

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4ªOficina

Trabalho de estudos dirigidos

Objetivo: ● Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais.

Instrução I

●Leia as páginas 118 e 119. Os Gêneros textuais e depois responda às questões abaixo:

Livro Português 6º Ano

a) A que gênero o texto acima pertence?

b) Quanto a tipologia, como ele é classificado?

c) Onde esse tipo de texto pode ser encontrado?

Instrução II

Leia a página 179 e responda:

a) Qual o objetivo da produção desse folheto?

b) Porque o logotipo desse projeto é apresentado em forma de um coração?

c) Em qual gênero e tipologia está inserido?

Instrução III

Leia a página 155 e responda:

a) Qual o gênero que será encenado/

b) Quais os passos que deverão ser seguidos para uma boa apresentação?

c) A que tipo de gênero textual ele está apresentado?

Instrução IV

Leia a página 17 e responda:

a) Identifique os verbos no texto e diga em que termo eles estão.

b) As formas verbais estão adequadas a esse tipo de texto. Elas têm uma intenção. Qual é?

Instruções X

Leia a página 201 e responda:

a) O que são dicas?

b) Quais as funções dos parênteses na segunda dica do texto?

c) Qual a função da palavra "como" na dica número 9?


Equipe: Lamara, Nilcéa, Eleonay


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Extraído do Livro TP 3/Página(s) 33 e 34

Espaguete com Brócolis e Tomate Seco

400 g de espaguete

● 1 xícara(chá) de brócolis cozidos

● 1 tomate seco em tirinhas

● 2 Colheres(sopa) de azeite

● 1 dente de alho picado

● Sal e pimenta-do-reino a gosto

Cozinhe o macarrão em água quente abundante com sal. Escorra e reserve. Em uma frigideira grande, aqueça o azeite e refogue o alho até dourar. Junte o brócolis e tomate e tempere com o sal e a pimenta-do-reino. Ponha o macarrão, mexa e sirva em seguida.

Receita 2

Lasanha à recessão gratinada

Ingredientes:

1 membro presidenciável da Academia de Letras

1 pitada de violência

1 ano de salário congelado

2 salários de fome(vulgo salário mínimo)

5 cidadãos desnutridos crus

5 baldes de promessas do tipo "prometo zelar pelos interesses do povo brasileiro se jamais pensar em interesses pessoais"

3 tabletes de clichês famosos como "O Brasil é um gigante adormecido"

Modo de preparar:

Deixe de molho por algumas horas, nos baldes de promessas, o ingrediente presidenciável, os salários de fome e os cidadãos desnutridos crus. Agora refogue o salário congelado com a pitada de violência. Misture os ingredientes e leve ao forno quente para gratinar por duas horas. Polvilhe com clichês famosos e sirva em porções mínimas.

Objetivo: Identificar características que levam à classificação de um gênero textual.

Atividades referentes ao texto

1- Em que o texto 1 é semelhante ao texto 2?

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2- O que existe de diferente entre eles?

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3- Com que objetivo foi feito o texto 2?

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4- Você pesquisou e descobriu o que é clichê, agora elabore um clichê com o tema "Brasil".

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5- Coloque V para verdadeiro e F para falso:

( ) a forma de texto é a mesma apenas no tema.

( ) as informações dos textos (1 e 2) não há diferença.

( ) o texto 2 tem como finalidade: fazer uma piada, uma anedota... sobre os fatos políticos.

( ) o texto 1 é, de fato, uma receita com finalidade de ensinar a preparar um prato na cozinha.

( ) o texto 2 foi utilizado sentido figurado.

( ) as informações do texto 2 em forma de receita produziu humor?

6- Qual é o gênero do texto 1 e 2? E sua tipologia?

Equipe:

Lamara, Nilcéa, Eleonay

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domingo, 14 de junho de 2009

Oficina Produção de um texto narrativo sobre a compra de uma casa!

Procuro

Um sobrado em estilo rústico, com uma sala ampla com o requinte de uma lareira ao fundo, com pelo menos quatro quartos, sendo uma suíte com banheira e hidromassagem! Cozinha planejada em italiano com enormes janelas em madeira com umjardim decorado com margaridas ao fundo!Garagem para três carros, piscina aquecida e com um bom e aconchegante espaço arborizado para crianças!
Caso tenha informações sobre minha procura, envie fotos anexadas a planta e escritura do imóvel.Margi@hotmail.com

oficina produzida pelas Professoras Gissele Santos Mendes e Marcelle Marques.

Gestar ll Oficina A Pesca

Foi assim, numa linda manhã de domingo expostos a areia e refletidos pelo brilho do sol em uma delicada e simples pescaria que os irmãos Silêncio e Tempo refletiam sobre suas atitudes ao longo da vida.
Silêncio, com um grito preso na garganta, sentia-lhe uma agulha lhe transpaçar a alma! Ao pronunciar as palavras, abriu uma chaga no peito do Tempo.
O Tempo por sua vez, sentiu o rasgão da linha, como um anzol, que lhe feriu profundamente, naquele momento o azul anil do céu se transformou em pura e negra escuridão! Mesmo tão distintos, Tempo e Silêncio descobriram que ambos são essenciais em todos os momentos da vida. Às vezes, o Silêncio é a melhor cura para as dores, das quais, só o tempo pode apagá-las e/ou cicatrizá-las.
Na pesca da vida, silenciar é ação que só o Tempo pode ensinar. Ninguém nasceu peixe, mas todo mundo precisa aprender a nadar.

Oficia realizada no gestar pelas Professoras marcelle Marques e Gissele Santos Mendes.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Pesca

Foi assim, numa linda manhã de domingo expostos a areia e refletidos pelo brilho do sol em uma delicada e simples pescaria que os irmãos Silêncio e Tempo refletiam sobre suas atitudes ao longo da vida!
Silêncio, com um grito preso na garganta, sentia-lhe uma agulha lhe transpaçar a alma! Ao pronunciar as palavras, abriu uma chaga no peito do Temppo.
O Tempo por sua vez, sentiu o rasgão da linha, como um anzol, que lhe feriu profundamente, naquele momento o azul anil do céu se transformou em pura e negra escuridão!
Mesmo tão distintos, Tempo e Silêncio descobriram que ambos são essenciais em todos os momentos da vida. Às vezes, o Silêncio é a melhor cura para as dores, das quais, só o Tempo pode apagá-las e/ou cicatrizá-las.
Na pesca da vida, silenciar é ação que só o tempo pode ensinar. Ninguém nasceu peixe, mas todo mundo precisa aprender a nadar.
(Marcelle Marques e Gissele Mendes - texto produzido no Gestar.)

A PESCA

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Criação de trabalhos injuntivos

Aprendendo texto injuntivo



Numa praia, havia uma porção de gaivotas em busca de seu alimento enquanto apenas uma, sozinha, tentava voar de maneira diferente das outras, de uma forma muito especial mas não conseguia, caia. Só que nunca desistia! Tentava voar cada vez melhor.
Quando finalmente conseguiu, descobriu o quanto se amava e o real sentido de viver! (Descobriu que podia aprender voar, ser livre! )
Agora o importante não era receber elogios por sua vitória, queria apenas partilhar com seus amigos o que havia descoberto. Mas eles só lembravam de comer os restos deixados pelos pescadores, migalhas de pão e peixes velhos - pela metade.
Assim não deram importância ao amigo Fernão Capelo Gaivota, que por sua insistência em fazê-los o ouvir acabou por ser excluído do grupo, tendo que viver sozinho em um lugar muito distante.
Mas nem isso fazia Fernão ser triste. O que o entristecia era ver que seus amigos não queriam aprender a voar, aprender a ser feliz, aprender a pegar peixes frescos em cada mergulho magnífico que podiam dar.
Descobriu que o medo e o tédio são as razões porque a vida de uma gaivota é tão curta, e sem isso a perturbar-lhe viveu de fato uma vida longa e feliz.
Quando foi para uma terra longínqua conheceu Henrique que lhe ensinou muitas coisas! Porém seu mestre Henrique foi embora, coube então a Fernão Capelo Gaivota a missão de ensinar as novas gaivotas como voar.
Foi no momento em que estas gaivotas pequenas ficaram um pouco maiores, que ele percebeu que já haviam aprendido o necessário e que podiam continuar sozinhas. Então, mesmo ainda sem permissão resolveu voltar para a sua terra, tentando finalmente mostrar a felicidade de voar a seus antigos amigos.
Queria poder ensinar que o paraíso não é em um lugar nem em um tempo determinado, que o paraíso é perfeito, que está ao alcance de todos. É que basta querer que todos podem ir a qualquer lugar a qualquer momento.
Realizando os vôos que aprendera, voltou próximo a sua terra. Contudo o mais velho do grupo impediu que os demais falassem ou mesmo olhassem para Fernão. Todavia ao perceberam os seus movimentos e lembrando da antiga amizade, foram se aproximando desejando aprender a voar também.
- Pode me ensinar a voar como você? - Perguntou um deles.
- Claro. - Disse Fernão.
E começou a ensinar que o corpo é o nosso pensamento numa forma que podemos visualizar. Então para voar, basta querer! Ensinou tudo o que tinha aprendido com seu mestre amigo Henrique e mais o que aprendera sozinho ensinando as gaivotas mais novas.
- Deu certo! - Gritou uma gaivota ao conseguir voar livremente.
- Dá sempre certo quando sabemos o que estamos fazendo. - Respondeu Fernão. Assim foram passando os dias e ensinando a mais e mais gaivotas. Todas aprendiam! Umas mais devagar, outras mais rápidas, mas todas quando queriam aprendiam.
Quando novamente Fernão Capelo Gaivota percebeu que estava na hora de crescerem sozinhas, partiu para outra terra longínqua a fim de divulgar ainda mais seus movimentos. E assim foi ensinando a quem quisesse ser feliz. Seus discípulos mais tarde fizeram o mesmo, ensinando outras novas gaivotas...
Resumo de Rossana Estrella
INSTRUÇÃO I-
Leia o texto acima com muita atenção. Caso encontre palavras desconhecidas, recorra ao dicionário quantas vezes for necessário. Depois ter lido e compreendido o texto, vá para instrução seguinte. Leia-a e siga cada comando emitido. Resolva as questões propostas. Faça isso sucessivamente, mas lembre-se: pare, reflita e resolva! Não deixe de fazer nenhuma questão. Você é capaz!

INSTRUÇÃO II
Vá às páginas 23 e 24 de seu livro. Leia as definições de frase, oração e período. Agora classifique o parágrafo 11.

INSTRUÇÃOIII
Com o dicionário em mãos, encontre a classe gramatical das palavras destacadas no texto e coloque-as em ordem alfabética.

INSTRUÇÃO IV
Volte ao livro nas páginas 34 e 35 e de posse das novas regras de acentuação, corrija as palavras do texto que não estejam de acordo com o novo acordo ortográfico. Elabore agora uma regra dizendo por que as palavras só e dá estão acentuadas. No plural continuam acentuadas? E suas classificações quanto à acentuação mudam?
Vitória, insistência, tédio são acentuadas, por quê?
Discípulo, rápidas o que essas palavras têm em comum?

INSTRUÇÃO V
Volte ao seu livro de português nas páginas 101, 102, 131,132. Leia as definições dadas e em seguida retire do texto um exemplo para cada tipo de sujeito.

INSTRUÇÃO VI
Ainda consultando seu livro vá às paginas 173, 174, 175,176. Classifique os predicados das orações que estão entre parênteses. Preste atenção!

INSTRUÇÃO VII
Com respeito ainda às paginas das instruções VI, classifique os verbos quanto à transitividade das orações entre parênteses.

INSTRUÇÃO VIII
Reveja nas páginas 45, 46, 47,48 o que são conjunções coordenadas, após a leitura, classifique e circule as conjunções das seguintes orações do texto.
“Mas eles só lembravam de comer...”
“... e sem isso a pertubar-lhe ...”
“Porém seu mestre Henrique...”

INSTRUÇÃO IX
Responda:
Ao longo do texto foram usados alguns travessões. Justifique esta afirmação.
Por que Rossana Estrella termina o texto com reticências?

INSTRUÇÃO X
Estamos na última instrução.
Há dois tipos de linguagem: verbal e não-verbal. A linguagem verbal é aquela que se utiliza de palavras escritas. A linguagem não-verbal é aquela que utiliza de imagens, cores, gestos, sons, desenhos símbolos, etc. para transmitir uma mensagem. Sua missão agora é transformar o texto - linguagem verbal –em linguagem não-verbal. Use a criatividade. Sucesso, você é demais , amiguinho!

Professoras: Alcione Framil Amorim, Célia P. Ramos

Criação de trabalhos injuntivos

Data: 01 de junho de 2009
Objetivos: fazer um trabalho injuntivo;
1ª Atividade proposta: Leia sobre gêneros textuais (página 59 e 60) e responda às questões abaixo:
“... Os textos desempenham papel fundamental em nossa vida social, já que estamos nos comunicando o tempo todo. No processo comunicativo, os textos têm uma função e cada esfera de utilização da língua, cada campo de atividade, elabora determinados tipos de textos que são estáveis, ou seja, se repetem tanto no assunto, como na função, no estilo, na forma. É isso que nos permite reconhecer um texto como carta, ou bula de remédio, ou poesia, ou notícia jornalística, por exemplo.
O que é falado, a maneira como é falado e a forma que é dada ao texto são características diretamente ligadas ao gênero. Como as situações de comunicação em nossa vida social são inúmeras, inúmeros são os gêneros textuais: bilhete, carta pessoal, carta comercial, telefonema, notícia jornalística, editorial de jornais e revistas, horóscopo, receita culinária, texto didático, ata de reunião, cardápio, palestra...”
“...Identificar o gênero textual é um dos primeiros passos para uma competente leitura de texto...”
“... os gêneros textuais são inúmeros, dependendo da função de cada texto e das diferentes situações comunicativas. O mesmo não acontece com os tipos textuais, que são poucos: narrativo, descritivo, argumentativo, explicativo ou expositivo, injuntivo ou instruconal.”
1. Qual é a tipologia predominantes nos diferentes textos que se seguem:
Texto 01
Escorpião
23/10 a 21/11
Não é necessário isolar-se por causa de preocupações, há assuntos que são comuns a todos e que poderiam resolver-se em comunhão. Faça sua parte e preste um serviço às almas que se encontram em igual condição.
O Estado de S. Paulo, 16 fev. 2002, Caderno 2.

Texto 02
Gás [Do francês antigo gás termo criado pelo médico e químico flamengo Van Helmont (1577-1644)
S.m. 1. Fluido infinitamente compressível, cujo volume é o do recipiente que o contém. [Pl.: gases. Confrontar com gazes, pl. de gaze]
Gaze [Do francês gaze]
S.f. 1. Tecido leve e transparente; escumilha. [Pl.: gazes. Confrontrar com gazes, pl. de gás.]
Dicionário Aurélio
Texto 03
GAZE EM GAZA
Foram oito dias reconstituindo vítimas de bombardeios. O cirurgião plástico catarinense Zulmar Accioli de Vasconcellos voltou do Oriente Médio doutor em conflito. Depois de apresentar um trabalho em Paris sobre uma técnica de reconstrução de nervos paralisados, em janeiro , Vasconcellos foi convidado pela ONG francesa Médecins Du Monde (Médicos do Mundo) para uma missão na faixa de Gaza. Casado há cinco meses, sem filhos, ele diz que passou medo, mas não muito.

QUANTAS CIRURGIAS REALIZOU NA FAIXA DE GAZA?
Passei oito dias lá e fiz 16 cirurgias em 13 pacientes. Recuperei a orelha de uma criança que foi vítima de uma explosão com bomba, mas a maioria era caso de ´drop foot´ (pé caído), como eles chamam o paciente que levou um tiro no nervo da perna e perdeu o movimento. Há muitos casos assim – em geral, são meninos a partir dos dez anos.

POR QUE TANTO?
É que os palestinos mandam essas crianças jogarem pedras nos soldados israelenses, e eles, para não matar, atiram na perna.

QUAL A IDEIA QUE O SENHOR TINHA DA REGIÃO ANTES DE IR?
Me enganei com relação aos palestinos. Sabia que Israel era um país com estrutura de Primeiro Mundo, mas pensava que a Palestina era um grande campo, uma espécie de Afeganistão. Não é bem assim: eles usam telefones celulares, internet, toda essa tecnologia globalizada. E existe um esqueleto de Estado, tudo pronto para funcionar quando a guerra tiver um fim.

HOUVE BOMBARDEIO QUANDO O SENHOR ESTAVA LÁ?
De dia, só um. Foi em um domingo de manhã, eu estava no primeiro terço de uma cirurgia de seis horas. Mais dois à noite, quando eles atacam mais.

COMO REAGIU?
Não vou dizer que foi a coisa mais agradável do mundo. Me assustei a princípio, mas depois prosseguimos com a cirurgia enquanto as bombas explodiam lá fora. Eles só abriram as janelas, para não haver estilhaços.

QUE EXPERIÊNCIA TROUXE DO ORIENTE MÉDIO?
Em termos de cirurgia, não muitas. As de reconstituição que fazem lá são rotineiras no Brasil. O forte deles são as de emergência – chega paciente no hospital com tiro na aorta, por exemplo, que quase sempre acaba em óbito, e eles conseguem reverter. Mas a maior experiência é com o próprio povo, que é muito amigo. Aliás, não vi nem judeus nem palestinos civis falarem com ódio um do outro. Acho que a guerra não é um desejo do povo, mas uma função política e militar.
Revista da Folha, 24 de mar. 2002. Ano 10, n. 512, p. 22

2. Qual é o gênero dos textos citados?
3. Quais as características desses diferentes gêneros?
4. Onde esses textos são comumente encontrados?

2ª. Atividade proposta: leia a definição de intertextualidade (37, 38, 39). Após isso, leia os textos abaixo e responda às perguntas que se seguem:
“A intertextualidade é um recurso tão importante e tão recorrente que podemos afirmar que nenhum texto se produz no vazio ou se origina do nada; ao contrário, alimenta-se, de modo claro ou subentendido, de outros textos. Estudiosos do assunto chegam a afirmar que nenhum texto vem ao mundo numa inocente solidão, mas sempre faz referência a outro (ou outros) texto(s), em relação ao qual toma posição, seja para reiterar, seja para contestar, seja para subverter suas idéias. Em outras palavras: um autor faz referência a outro texto com o objetivo de apoiar o que já foi dito ou de dizer algo totalmente diferente, de criticar um ponto de vista, uma visão de mundo.
Assim, a intertextualidade tem um campo de ação tão amplo e profundo que é possível dizer que ela atinge todos os produtores de textos (importante frisar que se incluem os escritos e falados; os textos verbais e não verbais).”
Texto 04
TODO CAMBURÃO TEM UM POUCO DE NAVIO NEGREIRO
Letra: Marcelo Yuka/ Música: O Rappa
Parte I
tudo começou quando a gente
conversava
naquela esquina ali
de frente àquela praça
Veio os zomens
e nos pararam
documento por favor
então a gente apresentou
mas eles não paravam
qualé negão? qualé negão?
o quê que tá pegando?
qualé negão? qualé negão?
Parte II
é mole de ver
que em qualquer dura
o tempo passa mais lento
pro negão
quem segurava com força
a chibata
agora usa farda
engatilha a macaca
e escolhe sempre o primeiro
negro pra passar na revista
pra passar na revista
Refrão
todo camburão tem um pouco
de navio negreiro
todo camburão tem um pouco
de navio negreiro
Parte III
é mole de ver
que para o negro
mesmo a AIDS possui hierarquia
na África a doença corre solta
e a imprensa mundial
dispensa poucas linhas
comparado, comparado
ao que faz com qualquer
figurinha do cinema
ou das colunas sociais

Refrão
todo camburão tem um pouco
de navio negreiro
todo camburão tem um pouco
de navio negreiro
In: CD O Rappa. Warner Music Brasil, 2001.

Navio Negreiro
[...]
“Tu, que a liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!...
... Mas é infâmia de mais... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! Arranca este pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta de teus mares!”
[...]

5. O texto de Marcelo Yuka faz referência a um outro texto muito conhecido. Qual? Quem é o autor?
6. Como é conhecido o poeta Castro Alves?
7. Que figura de linguagem foi usada na resposta acima?
8. Reescreva um dos textos lidos em prosa, nas seguintes tipologias: descritiva, narrativa, dissertativa, injuntiva ou preditiva.
9. Você concorda com os títulos dados aos textos? Justifique.
10. Qual é o gênero dos textos em questão?
11. Faça um levantamento das marcas de oralidade encontradas nos textos estudados.

Professora:
Nilceni Pinto, Maria Brandão, Nilton Carneiro, Ana Lúcia Dotti, Luciene Caputo.

A pesca

Data: 01 de junho de 2009
Objetivos: usar as diferentes tipologias textuais;
Atividades propostas: a partir da leitura do poema abaixo, produza um texto em prosa com as seguintes tipologias: narrativa, descritiva, dissertativa, injuntiva ou preditiva.

A Pesca
Affonso Romano

O anil
o anzol
o azul

o silêncio
o tempo
o peixe

a agulha
vertical
mergulha

a água
a linha
a espuma

o tempo
o peixe
o silêncio

a garganta
a âncora
o peixe

a boca
o arranco
o rasgão

aberta a água
aberta a chaga
aberto o anzol

aquilíneo
ágil-claro
estabanado

o peixe
a areia
o sol

A sala ficou dividida em grupos de 03 alunos e a minha equipe ficou responsável pela Dissertação. Na equipe, cada membro produziu um texto diferente e os mesmos foram lidos em equipe e depois para toda a sala.
Cara ou coroa
O ato de pescar há muito tem sido associado a uma existência sem estresse, ou pelo menos a uma busca de qualidade de vida.
O cenário da pescaria de fato é algo mágico: as árvores, os pássaros,os lagos,o céu azul, o silêncio,enfim, a vida. Há vida! Ah, vida! O tempo assim... passando? Na verdade, é como se o ponteiro do relógio estivesse parado! Estar à beira de um lago a espera da hora certa. Uma espera vã, um momento de entrega ao bel prazer de se cumprir um ritual.
É difícil imaginar uma calmaria dessas nos tempos de hoje, em que deixa-se até de dormir a fim de “realizar mais”. Uma tarde em que se possa estar dedicado ao nada...
Por outro lado, a calmaria da parte de cima não se repete da de baixo: a água ,a linha, a agulha, o anzol,o rasgão,a chaga,a agitação, a morte! O tempo assim... voando? É como se o ponteiro estivesse correndo, uma luta contra o tempo, em que cada segundo faz a diferença. É preciso fugir da morte. Então realiza-se o ritual da morte para que se prolongue o ritual da vida! Injusto?
A vida, definitivamente, não pode ser vista de maneira unilateral. A ruína de alguns é a alegria de outros... maldito capitalismo.

Professora:
Nilceni Pinto

O roubo da casa

Data: 25 de maio de 2009
Objetivo: Usar diferentes tipologias em diferentes gêneros textuais e reconhecer a necessidade de se usar um ou outro gênero.
Atividade proposta: Ler um texto sobre casa e depois:
Vender, alugar, tombar, roubar ou comprar a casa, em questão.
A minha equipe ficou responsável por produzir um texto com a intenção de: roubar.

Portugal, 25 de maio de 2009.
Querida Juliete,
sinto a sua falta. Aqui já começa a fazer frio e quando vai chegando a noite... não é mais possível sair de perto da lareira. A vantagem é que aqui as casas possuem um sistema de aquecimento.
Tenho novidades. Reuni-me com os nossos advogados essa tarde e já estou com quase todos os documentos em mãos. As falsificações são perfeitas. Temos agora os papéis com as dívidas de impostos e o valor do pagamento é cerca de 205 superior ao do valor do imóvel. Meus irmãos não têm como não acreditar.
Depois, é só ter paciência. Podemos inventar uma segunda lua de mel por aqui e então “compramos” novamente o imóvel, ninguém vai desconfiar. Até os papéis de compra já foram providenciados. Tive que gastar alguns euros com essa documentação. Mas vale a pena.
Estarei aí em no máximo 12 dias. Ligo assim que estiver com toda a papelada pronta e as passagens compradas.
Beijos,
seu amado,
Romeo.

Professoras:
Nilceni Pinto, Célia Ramos

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Linguagem virtual

1ª. Atividade
Data: 18 de maio de 2009
Objetivos: adequar a linguagem à situação vivida, ao interlocutor e à modalidade escolhida; reconhecer a diferença entre linguagem oral e linguagem escrita.
Atividade proposta: usar a linguagem usada no msn, simulando um bate papo. Fazer uma transposição, usando o mesmo texto numa modalidade escrita, no padrão culto.
Todas as equipes montaram textos, a sala ficou dividida em duplas.
Texto 01
aew, blz?
blz
e cm vc?
blz
qq vc fez no fim d smn?
fikei akk em ksa na net, e vc?
naum fiz nd cm smpr
recebi 1a msg mt lgl...
d kem?
dakele kra q a gnt conheceu no carnaval
dps vc me conta...hj eu num fui na aula pq tava doente, vc foi?
fui, tava um saco... e to akk pra te falar k vai tê 1a festa no sbd e a GNT Tb podia participar... sl... axo k num tem + nd de b pra fazê... c sab... a gnt akk nca faz nd
onde?
na escola...
rsrsrsrsrsr
vai rolar mts bjokas
vai ser d+
rsrsrsrsrsrsrsrsr
vlw!

Professoras:Nilceni Pinto, Célia Ramos, Alcione Framil