O triste fim de um praticante de nado livre
Manhã ensolarada de alto verão, céu azul anil. Um silêncio contrastante com o barulho das ondas que batiam nas pedras. O tempo ia se esvaindo como espuma que se perde na areia.
O peixe arisco não fisgava o anzol. Troca-se a linha, toca-se o anzol que é, verticalmente, jogado na água, enfim o peixe é fisgado, porém num arranco estabanado, o peixe assustado, ágil-claro, aquelíneo, mergulha nas profundezas do oceano.
Alguém tomava sol na areia à espera do peixe, raro e saboroso, que não veio, pois este, coitado, praticante do nado livre com uma chaga em sua garganta, fisgara que fora por um anzol enferrujado, boia sobre as águas, vitimado por uma febre tifoide.
Ana Lúcia e Maria Brandão
O peixe arisco não fisgava o anzol. Troca-se a linha, toca-se o anzol que é, verticalmente, jogado na água, enfim o peixe é fisgado, porém num arranco estabanado, o peixe assustado, ágil-claro, aquelíneo, mergulha nas profundezas do oceano.
Alguém tomava sol na areia à espera do peixe, raro e saboroso, que não veio, pois este, coitado, praticante do nado livre com uma chaga em sua garganta, fisgara que fora por um anzol enferrujado, boia sobre as águas, vitimado por uma febre tifoide.
Ana Lúcia e Maria Brandão
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