Foi assim, numa linda manhã de domingo expostos a areia e refletidos pelo brilho do sol em uma delicada e simples pescaria que os irmãos Silêncio e Tempo refletiam sobre suas atitudes ao longo da vida.
Silêncio, com um grito preso na garganta, sentia-lhe uma agulha lhe transpaçar a alma! Ao pronunciar as palavras, abriu uma chaga no peito do Tempo.
O Tempo por sua vez, sentiu o rasgão da linha, como um anzol, que lhe feriu profundamente, naquele momento o azul anil do céu se transformou em pura e negra escuridão! Mesmo tão distintos, Tempo e Silêncio descobriram que ambos são essenciais em todos os momentos da vida. Às vezes, o Silêncio é a melhor cura para as dores, das quais, só o tempo pode apagá-las e/ou cicatrizá-las.
Na pesca da vida, silenciar é ação que só o Tempo pode ensinar. Ninguém nasceu peixe, mas todo mundo precisa aprender a nadar.
Oficia realizada no gestar pelas Professoras marcelle Marques e Gissele Santos Mendes.
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